No encontro com o ministro, também estiveram o Secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte, Rogério Marinho; e representantes da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte e de várias empresas com investimentos em energia no estado. “Já investimos um bilhão de reais e temos mais dois bilhões para ampliarmos nossos negócios no Rio Grande do Norte”, assegurou o empresário Mário Augusto Lima e Silva. Ele disse ter interesse em investir na transmissão de energia e no fornecimento de equipamentos para novos parques eólicos. Mário Augusto também descartou a possibilidade de direcionar os investimentos da empresa para estados concorrentes como Bahia e Rio Grande do Sul.
O presidente da Serveng Energia, Thadeu Penido, disse que os entraves burocráticos já foram superados e que o maior problema enfrentado pelas empresas geradoras é a falta de linhas de transmissão. “Entraves como licenciamento ambiental e do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Cultural já não nos preocupam. Precisamos vender nossa produção”, disse o investidor, reclamando do atraso na construção de novas redes de transmissão. Outro investidor, Márcio Severi, da CPFL Renováveis, também reforçou a queixa dos demais, reclamando da falta de espaços para transmissão nas redes existentes.
A licitação deverá reparar perdas nos atuais reforços de transmissão com a construção de quatro novos linhões. “Esse prazo, se for cumprido, nos permite a continuidade do processo de desenvolvimento e a expansão de novos parques, já que os geradores, pelas novas regras do leilão, também poderão participar da transmissão da energia gerada no Rio Grande do Norte”, assegurou o secretário Rogério Marinho.
Fotos: J Batista
Assessoria de Imprensa
Presidência da Câmara dos Deputados
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