O grupo Estado Islâmico ameaçou promover um atentando similar ao 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos. Em vídeo de 11 minutos divulgado na internet, os extremistas afirmam que não "há segurança para qualquer americano no globo".
A propaganda mostra ainda cenas de decapitação e de combates com o objetivo de divulgar o sistema de governo do califado, centrado na figura de um sucessor da autoridade política do profeta Maomé.
O Estado Islâmico sugere que é hora de revidar a invasão americana em terras islâmicas e que os jihadistas "estão mais fortes e têm mais recursos". O vídeo intitulado "Nós vamos queimar a América" é de 10 de março. Nele, é possível ler em uma das legendas que "os Estados Unidos acreditam que estão seguros por causa de sua localização geográfica".
Reprodução"a América aredita que é segura por causa de sua localização geográfica", diz o vídeo do Estado Islâmico divulgado no 10 de março.
As execuções do jornalista americano James Foley, decapitado, e do piloto jordaniano Muadh al-Kasasbeh, queimado vivo no início do ano, estão nas imagens. Também aparecem Amedu Coulibaly, responsável pela morte de cinco pessoas em um mercado de Paris em janeiro, e Michael Zehaf-Bibeau, autor de um ataque ao Parlamento canadense em outubro do ano passado.
Não é a primeira vez que o Estado Islâmico ameaça os Estados Unidos por meio de produções audiovisuais. Em janeiro, os extremistas advertiram que planejam decapitar o presidende Barack Obama e tornar o país muçulmano.
Por O Globo | Agência O Globo
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