Desde que a estiagem se agravou e o número de produtores rurais inscritos no programa de vendas “Balcão Conab” foi ampliado de e 3 mil para 23 mil cadastrados, o Rio Grande do Norte já recebeu 126 mil toneladas de milho para ração animal. O estado foi o 2º do nordeste contemplado com remessa de milho. O 1º foi o Ceará, com 155 mil toneladas. A Bahia, com 115 mil, está em 3º lugar.
A meta da Conab, segundo explicou Marcelo Melo, é enviar ao Rio Grande do Norte, até meados de 2014, mais 62 mil toneladas, perfazendo um total de 188 mil toneladas de milho. Até 17 de dezembro deste ano, quando a Conab encerra as atividades de 2013 para o balanço anual, o Rio Grande do Norte ainda vai receber 12 mil toneladas de milho para alimentar os rebanhos. São 1.000 toneladas para Assu, 1.200 para Caicó, 1.000 para Currais Novos, 2.925 para Mossoró, 1.000 para João Câmara, 3.284 para Natal, 1.000 para Umarizal e 500 para Lajes.
Henrique Alves reforçou a necessidade de o milho chegar aos armazéns da capital e interior ainda este ano, uma vez que o estoque da Conab, em todo o estado, é de apenas 250 toneladas. O preço da saca de 60 quilos vai permanecer em R$ 18,00 nos oito postos de venda do programa “Balcão Conab”.
Reforma e ampliação dos armazéns
O superintendente de logística operacional da Conab, Márcio Augusto da Silva Júnior, explicou que a maior dificuldade para atender as necessidades dos produtores potiguares é a falta de capacidade dos armazéns para receber milho a granel. “O milho ensacado demora a ser descarregado e falta espaço para o estoque”, destacou. Para superar esse problema, ele anunciou a reforma e ampliação de cinco dos oito armazéns da Conab no Rio Grande do Norte a partir de 2014.
Os armazéns vão contar com silos para receber o milho a granel em grande quantidade e, posteriormente, ser ensacado de acordo com a demanda dos produtores de cada região. Em Currais Novos a Conab vai investir R$ 2,3 milhões na construção de silos. Em Mossoró, a reforma do armazém da Conab vai custar R$ 650 mil. Na Cidade Satélite, em Natal, a construção dos silos vai custar R$ 3,9 milhões. Em João Câmara o investimento vai ser de R$ 1,7 milhão e em Umarizal, R$ 1,6 milhão.
Fotos: Rodolfo Stuckert
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